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Ana Catarina Fragoso  |  Janeiro 2019

Bio

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Pintora. Nasceu em Lisboa em 1984, onde vive e trabalha atualmente. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura (2008) e Estudos Arquitetónicos (2012). Enquanto pintora, interessa-se sobretudo pela relação da pintura com o espaço - como os locais onde é exposta ou os lugares que poderá representar e presentificar. Da sua prática artística, destacam-se as exposições “A montanha que também era de ferro” (Nanogaleria, Lisboa, 2019), “SuperAmoled” (Colégio das Artes, Coimbra, 2018), “Rrevolução” (Colégio das Artes, Coimbra, 2017), “Casa- Pátio” (Espaço das Mercês, Lisboa, 2016), “Apreço” (Zaratan, Lisboa, 2015), “Fazer Falso” (Espaço AZ, Lisboa, 2015); e a residência artística em “Pico do Refúgio” (Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, 2019). Para além da sua prática artística, colaborou com os ateliers dos artistas Miguel Palma (Lisboa, 2012-2016) e Adriana Molder (Berlim, 2008) e lecionou Educação Visual e História da Cultura e das Artes, destacando-se, relativamente à atividade docente, a colaboração com a Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional (2015-2018).

Projecto

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Apresentação do projeto de pintura desenvolvido ao longo da residência artística do Pico do Refúgio (Janeiro 2019) baseado na paisagem vulcânica dos Açores; mais especificamente, a partir das ideias de superfície, pigmentos naturais associados a atividade vulcânica e detalhe visual. Segundo a autora “traduzir a reconfortante sensação que senti ao deambular pela paisagem da ilha: a presença de uma vida interior invisível e misteriosa, da qual vemos somente vagos vestígios. O sabor do fim – implícito nas manifestações vulcânicas mais violentas - e simultaneamente a promessa da vida. Uma fina superfície adormecida. Uma ideia que tenho procurado expressar através da pintura.”

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